Sinto-me honrado em fazer parte dela. Andamos na contra-mão do mundo e de tudo que nele há. . Somos, literalmente, um Reino de ponta-cabeça, como afirma certo teólogo. Rompemos radicalmete com a religiosidade. Rompemos também com o sistema religioso. Andamos por fé e não por vista. Disse o Apóstolo Paulo aos IICoríntios 11:3 "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo". Penso que o temor de Paulo não era infundado. O sistema religioso que vivemos atualmente nos separa de fato, da simplicidade e da humildade. A corrida desenfreada pela prosperidade, nos lembra dos tempos de outrora, conhecido como " a corrida do ouro", onde as pessoas cegadas pela ambição e pela ganância, foram totalmente corrompidas em seu entendimento, gerando a partir daí, um comportamento desajustado e desenfreado, trazendos sérias consequências à sociedade até os dias de hoje. Apesar da crítica incessante de líderes defensores do sistema e de si mesmos, pois precisam garantir seus empregos e seus "status", seguimos adiante. Como diz um grande amigo, marchamos sim. Marchamos a lenta marcha daqueles que, aos trancos e barrancos, seguem em direção aos céus, à eternidade com Cristo, apesar de sermos tachados de rebeldes e outras coisas mais. Bem, desse ponto de vista, Jesus foi o maior de todos os rebeldes. Na cruz lutou, na cruz morreu, como canta o Oficina G3, mas na cruz venceu o sistema religioso corrompido e doente que havia se misturado com a terra e suas políticas sujas.
Graças a Deus, ressuscitou pra nos deixar como herança uma Igreja sem máculas, sem dogmas, incorruptível, cheia de graça e muito amor pra dar para quem quiser receber.
Há sim um povo sedento, que realmente não gosta desta "igreja institucionalizada", corrompida, cheia de regras humanas, dogmas e tantas outras coisas, líderes super santos, com unção especial, que usam o púlpito para pedirem votos, dinheiro, e que arrancam o couro das ovelhas e se puderem, arrancam seus direitos e sua vontade própria pela imposição , ameaças de retaliações divinas, manipulando-os a tal ponto que até para orarem na casa de alguém, ou nas esquinas da cidade, precisam de autorização do pastor. É o cúmulo do abuso de autoridade. Não, eu não faço parte da igreja institucional. Faço parte de uma Igreja que vive na simplicidade que há em Cristo Jesus.
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