Oficina G3 - Indiferença - 04 & 05 Glória

Pra que outros possam viver vale a pena morrer

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.

Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.

E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.

Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.(2 Coríntios 4)

Não estamos sós

E aí pessoal. Olha só; Vale a pena dar uma olhadinha na reportagem da Revista Época de 09 mde agosto de 2010, pág. 84, que trata de uma questão muito importante na vida dos cristãos brasileiros, e, tenho certeza, no mundo todo.
Há um mover de Deus despertando pessoas e as libertando das amarras que o sistema religioso impôs como "Leis" ao longo dos séculos, gerando um pesado jugo á Igreja de Cristo, tornando-a muito mais uma Instituição, sendo administrada como uma grande e próspera empresa comercial, por líderes mentirosos, hipócritas e inescrupulosos, que como disse o grande Ap. Paulo,numa refeência à escravidão gerada pela lei de Moisés, "que nem os nossos pais puderam suportar".
Graças a Deus que Jesus veio e quebrou o jugo que a Lei impôs à humanidade.
Vivemos tempos semelhantes, onde o Espírito Santo atua influenciando pessoas aqui e acolá, quebrando o jugo da religiosidade e soprando novos tempos espirituais sobre a terra.
Graças a Deus, não estamos sós.

O pai, o filho e o trem. o sacrifico de um...

Amor, Amor, Amor...

	Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
	Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
	E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
	O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
	não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
	não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
	tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
	O amor nunca falha; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
	porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
	Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
	Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
	Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
	Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

Mudança de paradigma

Quando ministramos a Igreja acerca de Provérbios 16:25 onde diz: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte", geralmente voltamos a nossa metralhadora evangélica contra o ímpio e contra o mundo, mas acho que está na hora de revermos nossos conceitos.
A má notícia é que, adoecida como está, é a Igreja que pode estar caminhando um caminho de morte. Enfermidades levam a morte.

A boa notícia é que, há cura em Jesus. Só que é necessário reconhecer a doença e permitir a cura.
Estamos tão engessados pela cultura, pelo tradicionalismo, pelo legalismo e pela religiosidade que vivemos uma época de cegueira espititual muito maior que nossos antepassados. Eles não possuiam a graça salvadora e libertadora de Jesus.
Estruturas e sistemas sempre foram instrumentos de manipulação de massas.
Por saber que não ficaria "pedra sobre pedra", Jesus nunca se preocupou em construir estruturas. Seu legado é para edificação espiritual, essa sim, esquecida e negligenciada pela igreja moderna, que valoriza muito mais as belas fachadas e os interiores luxuosos, refletindo a triste verdade que vivemos. Uma vida de aparência.
É preciso sim, em caráter de urgência, de uma mudança de conceitos e valores, se é que, de fato, desejamos alcançar as nações para Jesus.

O caminho largo e o caminho estreito

É muito interessante a capacidade de Jesus em usar figuras simples do cotidiano para ilustrar verdades complexas.
Geralmente associamos este texto, no que diz respeito ao caminho largo, à uma vida de prazeres mundanos e às facilidades que o mundo nos oferece, ainda que esse caminho termine em morte.
Todavia, no que diz respeito ao caminho estreito, o associamos às dificuldades, que em geral, na cultura evangélica, tornam a vida cristã um pesado fardo por força da imposição de regras (preceitos humanos), como se já não bastasse o peso insuportável da Lei mosaica na vida do povo de Deus, o que, aliás, motivou o confronto de Jesus com a cultura predominante à sua época, lançando por terra tal legado e inaugurando uma nova era. A era da graça. Afinal, o Seu fardo é leve e o seu jugo, suave.
O caminho estreito tem algo mais. Algo muito mais relacionado a conquistas espirituais, ao desbravamento e ao pioneirismo, onde o olhar é focado no objetivo e não na caminhada. Dificuldades sim, mas objetivos claros e conscientes são motivadores e encorajadores, anulando, ou sobrepujando o fardo das dificuldades.

Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida...

"Ser" do Caminho é diferente de "seguir" o Caminho. Certamente, nestas palavras de Jesus, encontraremos muito mais respostas às nossas dúvidas, refletindo com mais profundidade e atenção.

Jesus nao aponta simplesmente mais uma direção a ser seguida, mas, se sobrepôs soberanamente como única e verdadeira opção diante de todas as propostas que o mundo oferecia.Foi determinante. Não deixou e não deixa espaço para divagações, conjecturas e análises.

Diante de tantos caminhos que o mundo oferece, o homem sempre teve que fazer escolhas, baseado em tentativas, erros e acertos. Afinal, toda sabedoria humana sempre foi, é, e sempre será fundamentada em hipóteses, portanto, se errarmos, sempre há um novo caminho para seguirmos. Esta é a ótica humana.

Jesus, mais uma vez, radicalizou o conceito: multidões seguiam o Caminho, discípulos pertenciam a Ele. Enquanto a multidão desfrutava daquilo que Ele oferecia e saia de cena, os discípulos morreram por Ele.

Ser do Caminho implica em muito mais coisas do que possa imaginar nossa vã filosofia.

Poder Paralelo?

Certamente há um caminho. Nossa pátria está nos céus. Estamos de passagem em um mundo marcado por ambiguidades que provocam ilusões quase que reais. Mas é tudo passageiro, é tudo sombra daquilo que é eterno e verdadeiro.

A Igreja de hoje e tudo o que ela contém, seu sistema de governo, administração, estrutura e tantas outras coisas mais, em nada difere do sistema mundano, inclusive no que diz respeito ao caráter de seus líderes, que a exemplo de políticos corruptos, vestem-se de caros ternos importados, belos discursos, "tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder" e saem por aí, enganando e sendo enganados.
Hoje, com certeza, os chamaríamos de "parede branqueada" ou "sepulcro caiado, não fossem os charmosos disfarces proporcionados por roupas de grife, carros do ano e, pasmem, luxuosos aviões, aliás, a última moda evangélica no Brasil.
A Igreja deixou de andar na contra~mão do mundo, que é a sua verdadeira vocação, para criar um "poder paralelo", que manipula mentes, vontades, votos e até a vida privada do rebanho, e tudo em nome de Jesus. Somos um "reino-de-ponta-cabeça", disse certo teólogo, mas nos esquecemos disso, ou não, talvez seja de caso pensado mesmo.

Reecontrando o Caminho

Creio que a principal missão da Igreja nos dias de hoje seja  reencontrar o "Caminho".

Todos os dias as manchetes de jornais e revistas de grande circulação em todo o Brasil põe em evidência os desmandos e o desvario dos "evangélicos", em especial dos que se dizem e se fazem os principais representantes da fé cristã no país.

Embaixadores de Cristo deveriam ter mais respeito e reverência com Aquele que é Senhor de todas coisas. No mínimo deveriam ter mais Temor.

Quanto a expressão "evangélico", deveria  ser banida do meio cristão definitivamente, por não expressar nem representar o povo de Deus. Tornou-se sinônimo de vergonha e de escândalo.

Um novo modelo

De tempos em tempos, sopram os  ventos do Espírito Santo. Ventos de novidades de vida, capazes de mudar o curso da história e consequentemente, da Igreja. É  evidente que  uma nova reforma está a caminho. Como a Palavra se renova a cada manhã, cabe lembrar as palavras de Paulo em sua carta aos Romanos 12: 1 e 2 onde lemos assim: " Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Vejam que o Apóstolo nos encoraja a uma Reforma, chamando-nos à uma mudança de pensamento, à um culto racional. Que interessante. Exatamente num momento em que a Igreja está totalmente conformada com o mundo, onde existe uma grande maioria de pessoas que sequer sabem exatamento o que estão fazendo ali.  É interessante discernir que é uma Palavra direcionada para a Igreja, e não no sentido individual. A renovação do entendimento, ou a reforma, sempre foi necessária e encorajada ao longo da história da Igreja. Muitas coisas já mudaram desde então. Muitas reformas aconteceram, umas mais evidentes que outras, revelando a dinâmica de um corpo vivo que se transforma um dia após o outro. Não para nunca. Mesmo dormindo, continua se renovando. Talvez seja por isso que a Igreja é primeiramente identificada como Corpo Vivo de Cristo. Renovação, mudança, atualização, update, ou como queiram chamar, faz parte do processo de crescimento e amadurecimento do Corpo. Estamos nessa onda. No limiar de algo desafiadoramente  novo (com a devida licença poética). Terrivel e maravilhosamente chocante. Uma  Igreja que deixa de ser de vanguarda para ser a Igreja da retaguarda do futuro, usando as palavras inteligentes de um artista paranaense.  Que os ventos renovadores do Espírito Santo soprem sobre todos nós.

Uma Igreja Inovadora

Sinto-me honrado em fazer parte dela. Andamos na contra-mão do mundo e de tudo que nele há. . Somos, literalmente, um Reino de ponta-cabeça, como afirma certo teólogo. Rompemos radicalmete com a religiosidade. Rompemos também com o sistema religioso. Andamos  por fé e não por vista. Disse o Apóstolo Paulo aos  IICoríntios 11:3 "Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo". Penso que o temor de Paulo não era infundado. O sistema religioso que vivemos atualmente  nos separa de fato, da simplicidade e  da humildade. A corrida desenfreada pela prosperidade, nos lembra dos tempos de outrora, conhecido como " a corrida do ouro", onde as pessoas cegadas pela ambição e pela ganância, foram totalmente corrompidas em seu entendimento, gerando a partir daí,  um comportamento desajustado e desenfreado,  trazendos sérias consequências à sociedade até os dias de hoje. Apesar da crítica incessante de líderes defensores do sistema e de si mesmos, pois precisam garantir seus empregos e seus "status", seguimos adiante. Como diz um grande amigo, marchamos sim. Marchamos a lenta marcha daqueles que, aos trancos e barrancos, seguem em direção aos céus, à eternidade com Cristo, apesar de sermos tachados de rebeldes e outras coisas mais. Bem, desse ponto de vista, Jesus foi o maior de todos os rebeldes. Na cruz lutou, na cruz morreu, como canta o Oficina G3, mas na cruz venceu o sistema religioso corrompido e doente que havia se misturado com a terra e suas políticas sujas.
Graças a Deus, ressuscitou pra nos deixar como herança uma Igreja sem máculas, sem dogmas, incorruptível, cheia de graça e muito amor pra dar para quem quiser receber.
Há sim um povo sedento,  que realmente não gosta desta "igreja institucionalizada", corrompida,  cheia de regras humanas, dogmas  e tantas outras coisas, líderes super santos, com unção especial, que usam o púlpito para pedirem votos, dinheiro, e que arrancam o couro das ovelhas e se puderem, arrancam seus direitos e sua vontade própria pela imposição , ameaças de retaliações divinas, manipulando-os a tal ponto que até para orarem na casa de alguém, ou nas esquinas da cidade,  precisam de autorização do pastor. É o cúmulo do abuso de autoridade. Não, eu não faço parte da igreja institucional. Faço parte de uma Igreja que vive na simplicidade que há em Cristo Jesus.

Encontrando o Caminho

Durante uma década, talvez um pouco mais, procuro encontrar respostas consistentes e coerentes à certas indagações que minha mente não cessa em fazer.

Uma delas é essa: Que Caminho é esse a que Paulo se refere em Atos 9:2 e em Atos 19:9 quando fala de um grupo de pessoas que eram "do Caminho"?

Não busco simplesmente óbvias respostas teológicas ou profundas divagações filosóficas à respeito. Busco simplesmente a revelação da Verdade contida nesta afirmação bíblica.

O que inseria pessoas no Caminho? Quais as implicações em ser do Caminho? O que as diferenciava das demais pessoas?

É sabido que no tempo em que Jesus esteve entre nós fisicamente, era um tempo em que fervilhavam pensamentos filosóficos que, todos os dias, projetavam novos líderes e atraiam milhares de seguidores. Jesus, à princípio, era só mais uma voz em meio á multidão sedenta de conhecimento.

Portanto, que características tornaram os "do Caminho", em motivo de conversas pelas praças, de controvérsias e polêmicas, a ponto de serem perseguidos, presos, mortos em espetáculos públicos e tantas outras barbaridades cometidadas contra eles sem nenhum escrúpulo?